domingo, 11 de setembro de 2016

O DESESPERO DOS AMIGOS DO REI



A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ao tomar conhecimento de que havia sido denunciada, juntamente com o seu marido, pelo Procurador Geral da República (Rodrigo Janot), por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, perdeu o controle e passou a "quebrar" o quarto do hotel em que estava hospedada em Brasília. Gleisi está agindo da mesma forma que a ex-presidente Dilma Rousseff costumava agir quando era contrariada. Todos que conhecem os bastidores da política de Brasília têm conhecimento ou já testemunharam os escândalos de Dilma.


A senadora teve um ataque de fúria. Ela se acha perseguida, assim como todos os políticos que passam a ser investigados depois de serem denunciados por quem já foi pego em algum esquema de corrupção. Segundo estas denuncias a campanha eleitoral de 2010 da senadora recebeu dinheiro desviado da Petrobrás.

Segundo funcionários do hotel em questão, a senadora usou palavras de baixo calão ao se referir ao denunciante, Rodrigo Janot - ela o chamou de FDP. Em seguida Gleisi começou a atirar objetos contra o chão e as paredes. Algum tempo depois, mais calma, deixou o quarto com a cara limpa e a alma lavada, como se nada tivesse acontecido e pediu para ser trocada de suíte.


PROPINA - eis o que movimenta a política


A propina É a regra do jogo. A naturalidade com que é paga revela que há uma cultura da corrupção entre políticos e empresários.

Para mudar essa cultura é preciso que as autoridades e a sociedade civil atuem duramente contra a corrupção, que a justiça criminal seja reformada e que os empresários se recusem a pagar e denunciem o corrupto.

A receita é do juiz Sergio Moro, encarregado da Lava Jato, e foi prescrita como sendo a única saída para o problema que corrói o Estado brasileiro.

A propina é a regra. A extorsão existe, mas é exceção.
E é a essa regra que se espraiou por todos os tecidos da sociedade, que os empresários precisam reagir.