NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAIS um governo foi tão recalcitrante, aético e amoral
como este da Dilma.
A imoralidade bateu às portas do Palácio do Planalto e ali
fez sua moradia permanente. É, na verdade, uma casa de esquizofrênicos. É
também uma casa onde a corrupção fez o seu ninho mais fértil desde que o Lula
botou os pés lá dentro e o seu principal ministro, José Dirceu, saiu algemado
para o presídio da Papuda.
O sindicalismo, que deu origem ao PT, apodreceu,
esfacelou-se nos sucessivos escândalos do mensalão e da Lava Jato. Não à toa,
dois dos seus principais homens de finanças foram flagrados roubando os cofres
públicos.
Delúbio Soares, o primeiro tesoureiro, vive com uma tornozeleira
eletrônica, vigiado dia e noite como um bandido comum. O segundo, João Vaccari
Neto, está recolhido à penitenciária. Pesam contra ele acusações seríssimas: a
de roubar a Petrobrás e achacar empresários para manter o PT do Lula no poder.
A orgia financeira, porém, não acaba aí. Ao lado do gabinete da Dilma, numa
sala decorada de estrelas vermelhas, um senhor de barba rala, com cara de
assustado, como se estivesse a qualquer momento esperando para ser algemado, é
o terceiro tesoureiro da quadrilha. Trata-se de Edinho da Silva, um ex-deputado
estadual por São Paulo, inexpressivo na política e na vida social, já
denunciado na Lava Jato. De comum entre os três, apenas o fato de não serem
expoentes do partido, razão pela qual foram escolhidos a dedo por Lula como boi
de piranha para intermediar o assalto às empresas públicas.
Os brasileiros
vivem hoje uma situação vergonhosa, calamitosa, desastrosa. Os ministros e os
ex-ministros do PT são vaiados e até ameaçados. Não podem sair às ruas sem
escoltas com medo de serem agredidos ou insultados pela população. A Dilma,
empoleirada dentro de um gabinete, só sai de lá para entregar as casas
inacabadas do “Minha Casa, Minha vida”, um programa assistencialista adotado
por políticos fisiológicos em troca de voto.
O Brasil parou. E a presidente,
sem iniciativa, entrega ao Congresso Nacional um orçamento que já prevê um
déficit de mais de 30 bilhões reais.
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi
jogada no lixo pelo Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do
Planejamento, com o argumento cínico de que ela é omissa quando se refere a um
orçamento aleijado como o que eles apresentaram ao Senado Federal. O que se
pode entender desse descalabro econômico? Que a Dilma deixou de governar, que
não tem paciência para administrar o país, que a lama despejada dentro do
Palácio do Planalto já chegou à sua sala. E o pior: vive cercada de ministros
corruptos envolvidos na Lava Jato.
A Dilma, com a sua incompetência,
desmantelou uma geração de brasileiros que até há pouco tempo vivia gritando em
manifestações e estádios de futebol, o slogan ufanista: “Sou brasileiro, com
muito orgulho...” No início desta semana três fatos marcaram a política
brasileira que dão bem a dimensão do descaminho político do Brasil: Zé Dirceu
sendo inquirido pelos próprios petistas na CPI da Lava Jato, silencioso, com
cara de presidiário; o pedido de impeachment da Dilma feito pelo jurista, Hélio
Bicudo, 93 anos, um dos fundadores do PT; e a denuncia feita pelo Ministério
Público ao primeiro bando da operação Lava Jato que incluem, entre outros
personagens, o próprio Dirceu e João Vacari Neto, ex-tesoureiro do PT, que
sempre viveu à sombra do Lula.
E a julgar pelas palavras do Juiz Sergio Moro, a
operação Lava Jato ainda vai chegar ao chefão.
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