quinta-feira, 14 de maio de 2015

O que importa é a vontade do partido - o resto é resto


O ideal revolucionário da esquerda é algo (no mínimo) obsceno. Ao mesmo tempo em que os marxistas se autoproclamam os únicos defensores dos direitos e garantias individuais, não vêm problema algum em "ceder um pouco" a essa visão em nome de algo maior, mais importante. E o que seria mais importante do que, por exemplo, a fidelidade aos ideais que se defende?

Esta é a pergunta que não quer calar.

O governo Dilma Roussef está tendo que adotar medidas econômicas impopulares para tentar sair da crise que ele próprio criou. Depois de tanto dinheiro desviado, de tantos escândalos bilionários de corrupção, a administração petista precisa urgentemente tapar os buracos deixados pela sua incompetência, afinal, o dinheiro público não é um "bem" inesgotável de recursos - mesmo porque governos NÃO PRODUZEM dinheiro, eles ARRECADAM.

Dentre estas medidas está a destacada na imagem acima. Percebeu-se, com esta passagem, que estas "senhouras" se predispõem tanto a defender sua base eleitoral e seus direitos, que sua maior preocupação estava em perder o apoio eleitoral, mas não em se recusar a votar a favor de uma proposta que vai exatamente contra o que costumam defender nos palanques e propagandas eleitoreiras. O que havia de se garantir era que não sofressem alguma represália partidária por isso.

A vontade do partido é soberana. Mudar o discurso, mudar de lado, mudar de idéia... Isto é algo NORMAL e absolutamente aceitável entre governistas e apoiadores. Só estranha quem não conhece como funciona a cabeça de um marxista.

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