Como casais vítimas de traição, o eleitorado brasileiro vem descobrindo em doses homeopáticas, porém amargas, todos os casos de infidelidade do seu antigo amor, ou, porque não dizer "companheiro"?
Nos relacionamentos aparantemente perfeitos os avisos dos amigos sempre são vistos como intromissões, inveja, despeito... Somente depois que o traidor é pego com a cueca nas mãos é que a parte traída passa a perceber que os sinais estavam lá o tempo todo.
Da mesma forma, somente depois do flagrante é que a parte traída se dá conta de que foi "a última a saber".
Neste momento o casamento fica sem volta. Não há mais como reconquistar a confiança do cônjuge.
A publicação do livro de Mujica (veja vídeo) foi a prova definitiva da traição, pois traz o relato do pensamento pérfido do "companheiro" de tantos anos. Mas o traidor ainda se acha no direito de continuar este relacionamento - claro, não há remorsos pelos atos praticados, pelo contrário.
Mas se reeleger em 2018 só será possível por um milagre - ou graças às urnas eletrônicas.
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