quarta-feira, 6 de maio de 2015

Bandidos soltos: qual o próximo passo?



Como citado em matéria do site de Veja, a nação da "operação Lava-Jato" possui grande similaridade com a nação da "operação mãos limpas", que,  para quem não sabe, foi uma operação italiana de faxina anti-corrupção (máfia), ocorrida na década de 1990, e que resultou na prisão de cerca de 1.300 empresários e parlamentares. Aos dizeres do juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso brasileiro e estudioso do processo italiano: "Assim como na Itália, a [nossa] classe política não goza de prestígio junto à população".

Estando "todos os homens do presidente" envolvidos em alguma tramóia administrativa - posto ser este o modo de governar petista - a população brasileira, assim como o juiz Moro, já sabia que a FARRA DA "PUNIÇÃO" não iria muito longe. Desta forma, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu libertar os empreiteiros que faziam negócios ilícitos com o governo mafioso brasileiro, ninguém se surpreendeu, apenas se indignou.

A festa em Brasília - e em "São Bernardo do Campo" - já estava encomendada e a conta paga pelos nossos bolsos. Por outro lado, neste momento, apesar da aparente calmaria "rebelde", a armada petista ainda está longe de respirar aliviada. Pipocam denuncias todos os dias, sendo, grande parte delas, desdobramentos do que já foi descoberto graças à delação premiada e às investigações da polícia federal.

A mídia, vem se empenhando em analisar as pegadas deixadas pela esquerda golpista no caminho infame que trilha rumo a tomada definitiva do poder... Meu Deus, que linguagem panfletária!!! Ora, se tudo o que fazem tem um pé na  ilegalidade, basta olhar mais de perto. Será fácil encontrar irregularidades.






Mesmo assim, a população ainda teme que tudo termine em pizza. O PT tem juízes no bolso (nem todos, felismente) e a oposição não é tão oposição assim. Mas o brasileiro está mais atento. Os jovens de hoje não são os cara-pintadas de outrora. Eles estão mais conscientes e estão engajados. Eles sabem que não podem confiar nos políticos e se organizam de maneira independente, recorrendo aos polícos "apenas" para cobrar posições e atitudes. Muitos participam do próprio jogo político, seja partidariamente ou como juízes, delegados, procuradores, reporteres, intelectuais, enfim... Desta vez será mais difícil para os PTralhas se safarem. E quanto à pizza, bem, a pizza é italiana e os italianos já nos mostraram como se faz uma boa fornada. 

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