domingo, 15 de janeiro de 2017

Câmaras de segurança e o projeto criminoso de poder do PT


Palácio do Planalto não tem câmeras de segurança desde 2009. Elas foram retiradas durante a reforma realizada pela empresa de engenharia Porto Belo.




Segundo o que foi dito pelo governo na época, a reforma se fazia necessária devido a precariedade de conservação, posto se tratar de uma obra prestes a completar cinquenta anos. Essa foi a desculpa dada à imprensa e aos brasileiros. Sabe-se hoje, porém, que a real motivação foi bem outra.


Em primeiro lugar o governo Lula havia acabado de passar pela crise do mensalão, e, apesar do mensalão, conseguiu se reeleger. Diz-se que o Presidente Lula tomou a decisão POLÍTICA de fazer a reforma no Palácio do Planalto logo no início do seu segundo mandato, como pode ser verificado no site do Planalto.


No mesmo post podemos ver que "em linhas gerais, a restauração prevê, entre outros, os seguintes serviços: troca das instalações das redes lógica, elétrica, hidráulica e sanitária, dos sistemas de incêndio e de ar condicionado; substituição de alvenarias e divisórias; restauração da fachada (peças de mármore e granito); construção de estacionamento para 500 veículos; substituição de toda a parte de alta tensão e geradores de energia; restauração das esquadrias e troca de vidros; construção de escada contra-incêndio; implantação do sistema de aproveitamento de águas; e modernização tecnológica".

Cabe aqui uma pergunta: a que se refere o termo "modernização tecnológica"?

Seria a forma petista de dizer "modernização da interferência no sistema de vigilância".


Em dezembro de 2010 o senador Álvaro Dias denunciou o superfaturamento da obra... nada aconteceu. Esta reforma durou mais de um ano, foi orçada em R$76 milhões mas gastou-se cerca de R$111 milhões. A Revista Veja da época chegou a noticiar mais esse escândalo, mas a notícia caiu no esquecimento.

É certo que o Palácio do Planalto é uma construção antiga, mas sempre passou por obras de manutenção e segurança. Uma delas, ocorrida em regime de urgência, ocorreu em 1991, após um homem que dirigia um ônibus tentar invadir o prédio. Foi nesta época em que se deu construção do espelho d'água em frente e na lateral direita do prédio.

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