terça-feira, 18 de abril de 2017

VENEZUELA - O povo não quer Nicolas Maduro

Tropa bolivariana de Nicolas Maduro em confronto com a população na Venezuela.

O regime democrático não é uma realidade na Venezuela. Seu presidente, Nicolas Maduro, segue no comando da nação que o rejeita e protesta frequentemente contra seus desmandos. A manifestação mais recentes é responsável por levar MILHÕES de pessoas às ruas, por dias à fio, numa onda de protestos que clamam a queda do ditador - à semelhança do ocorrido no Egito em 2011.

Em resposta, a população é violentamente recebida pelas tropas bolivarianas.

Estado de confronto diário na Venezuela entre a população e as tropas bolivarianas de Maduro.
Sobreviver na Venezuela não é tarefa fácil. Pessoas morrem todos os dias por vários motivos... A grande maioria deles provocados pela política governamental.


  • Há falta de medicação básica nas farmácias e hospitais;
  • Há desnutrição provocada pela fome generalizada (devido ao desabastecimento);
  • Há enorme incidência de crimes, violência e consumo de drogas;
  • E há violência nas ruas durante os conflitos com a polícia - seja nestes acontecimentos recentes, seja nos já tradicionais saques à supermercados. 

Saque ao depósito do Supermercado Uniferia que levou à morte de Gustavo Patiñis por coletivos armados.

Falta tudo na Venezuela. Além da comida e do papel higiênico - que já virou piada nas redes sociais - também há escassez de energia elétrica e água potável. Por conta disso os cortes no abastecimento são constantes e a população se vira como pode.

Maduro e Dilma, governos alinhados ideologicamente.

Na segunda-feira (17/04/2017) o deputado venezuelano Luiz Florido pediu ao governo brasileiro que cesse a venda de armas para a Venezuela, sobretudo as armas tóxicas vendidas por Dilma Rousseff. No mesmo dia Maduro anunciou a expansão do corpo de milícias do país - composto por civis armados - para 500 mil agentes. Esta notícia saiu no site d'O Globo.

Tropa bolivariana nas ruas pronta pra reprimir manifestações contra o governo do ditador Nicolas Maduro.

O atual governo brasileiro que, em tese, já deveria ter se posicionado contra as decisões arbitrárias e aos desmandos do governo venezuelano, vem fazendo corpo mole e se restringindo a cobrar o impossível: que hajam eleições, que haja diálogo, que se faça a paz. Enquanto isso segue o caos no país vizinho. A conclusão lógica que podemos tirar é que no Brasil mudou o governo mas não a ideologia governante.

O povo se defende com "pedras" contra o armamento pesado da guarda bolivariana.

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